sábado, 11 de junho de 2011

Vidente fala sobre mediunidade no dia a dia


Manhã de domingo, outono cristalino no ar, céu azul e sem nuvens. Decido passear pelo parque. Sempre é boa opção: tranquilidade, passarinhos cantando, vento agradável que sopra os cabelos. Passando numa alameda, o menino me viu. Vinha lá de longe, da outra ponta da calçada, de mãos dadas com o pai, sorrindo e acenando a todos com quem cruzava. Com grande alegria, sacudia as mãos em movimentos circulares, parecendo desejar "bom dia" a todos os transeuntes.


Quando se aproximou de mim, percebi que era um menino especial. Os olhos oblíquos e o sorriso flutuante não o faziam menos agradável. Pelo contrário, sua simpatia era cativante, e ele mostrava estar realmente feliz, além de deixar muito claro, através do seu comportamento, que sabia que se tratava de um dia especial, diferente, ocasião de se ficar exultante, feliz com a vida.

Ao passarmos um pelo outro, eu o olhei e ele me olhou, reforçando minha crença de que pessoas especiais são dotadas de toda capacidade de compreensão, pois o espírito está intacto.

Muitas vezes ouvi dizer, e também li, sobre experiências em que a comunicação com uma pessoa especial foi alcançada pela via mediúnica, quando o espírito dela conseguia se expressar através das palavras do sensitivo. Eu creio que isso seja possível, pois não há diferença, numa experiência do gênero, entre a comunicação com espíritos daqueles que já partiram e daqueles que estão vivos. O princípio captador é o mesmo.

Como todos partilhamos da mesma inteligência universal, num fluxo contínuo e energético, é possível pensar em termos de uma grande estação de rádio. Ela sempre está em funcionamento. As pessoas especiais têm aparelhos de rádio perfeitos, funcionando com total acerto. Seu contato com o universo é ininterrupto, por isso elas entendem e amam e nós devemos ajustar nossas sintonias para entendê-las e amá-las.

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