Os anjos são criaturas celestiais, a quem todas as religiões fazem referência. Aparecem, em geral, em desenhos e descrições, como portadores de grandes asas brancas. Não creio que os anjos necessitem delas para voar, pois eles são seres de luz e se movimentam com muita leveza e fluidez. Se não são para voar, para que servem, então, as asas dos anjos?
Os anjos usam as asas como uma espécie de escudo espiritual, couraça de proteção diante de necessidades e emergências do mundo. Explico melhor: as asas servem para envolver os seus protegidos. À vista de um perigo, de uma situação difícil, para lá voa o anjo e, com a força magnífica de suas asas, esconde ou desvia a pessoa do risco iminente, da ameaça terrível, do perigo mortal.
A eficácia do procedimento, porém, depende do próprio protegido que, por méritos pessoais, faz com que as asas do anjo se enlacem, cubram-no completamente, o auxiliem de verdade.
Por outro lado, as pessoas de atitudes e comportamentos fora das expectativas enfraquecem as asas de seus anjos-da-guarda, tornando-as menos poderosas e, assim, incapazes de defender seus protegidos das coisas ruins que podem ocorrer a qualquer momento, principalmente com aqueles que não se alinham bem na vida. Nesses casos, o anjo-da-guarda se recolhe envergonhado, usando as asas para se cobrir e não revelar sua grande tristeza.
Saibamos nos comportar de acordo com esse princípio. Respeitar o anjo que olha por nós é adquirir um aliado robusto para as aventuras e provações da vida. Esse desafio deve ser cultivado todos os dias, um depois do outro, e nos torna grandiosos e espiritualmente preparados para maiores níveis de amadurecimento do carma.
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