quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vidente ensina a superar o abandono da pessoa amada


Outono paulistano. Noites mais frescas, friozinho chegando. Sexta-feira nascendo, acordei na imensa madrugada, escura e sombria. Senti a angústia de alguém muito infeliz. Arrumei os pensamentos e identifiquei a energia que eu estava captando. Era de uma mulher. Ela é uma das pessoas que atendo por telefone e trato de ajudar, à distância, o melhor possível.


Uma mulher sozinha na noite. Tensa e trêmula ela tenta compreender o que ocorreu em sua vida. Ficou sozinha com os filhos, que agora precisam entender o que aconteceu, como vai ficar, e o pior: conhecer a nova mulher do pai.

Trata-se de alguém que mudou de estatuto. De "a outra", ela passou a "uma". Aquela com quem no começo tudo dá certo. Daí, quando ela realmente vira "a uma", ele vai procurar uma nova. Complicado, né?

Isso porque ele fez tudo depressa, seguiu a lógica dos instintos e não se esclareceu quanto às responsabilidades assumidas. Mas ai já será tarde, a vida terá mudado. Então, essa mulher que agora teme pelo seu futuro e pelo das crianças, estará refeita, de bem com a vida, usufruindo do amor dos filhos, cuidando da família que ela construiu sem ele.

É essa a resposta que tenho a dar a ela, que chorando ao telefone me contou: "ele foi morar com a outra! E agora?" E agora você vai ser corajosa, curtir um luto de três dias, levantar a cabeça e se recuperar. Você vai vencer e criar muito bem teus filhos, de quem se orgulhará.

Respondendo a você hoje, eu sei que estou levando essas palavras a um grande número de mulheres que, como você, temem na madrugada e, como você, terão força e coragem.

O dia logo vai raiar. A Estrela Dalva já ilumina o céu. A claridade seca de outono vai aos poucos se debruçando sobre essa sofrida terra dos homens. E Dalvas, e Solanges, e Marias, e Fátimas, e Luizas, e Marinas, vão todas tecendo suas novas vidas e se esquecendo dos Rodolfos, e Antônios, e Pedros, e Carlos, e Marcos. E vão ser felizes.

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