terça-feira, 31 de março de 2015

Calvície feminina: conheça os primeiros sinais e os tratamentos disponíveis


  • iStock
    A calvície é progressiva, começa normalmente na adolescência ou no começo da fase adulta e se manifesta com uma rarefação no topo da cabeça, sem fios visíveis caindo
    A calvície é progressiva, começa normalmente na adolescência ou no começo da fase adulta e se manifesta com uma rarefação no topo da cabeça, sem fios visíveis caindo
Velha conhecida dos homens, a calvície também ameaça a vaidade feminina. De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo, 50% das mulheres têm alguma queixa relacionada à queda de cabelos. E a calvície propriamente dita, que é uma rarefação aguda dos fios, atinge 5% da população feminina. "Sempre tive pouco cabelo mas, na fase adulta, percebi que o couro cabeludo estava mais visível, com uma transparência que me incomodava tanto que comecei a usar penteados para disfarçar", conta Kátia Leite Santos, 27 anos, comissária de bordo.
O primeiro passo para tratar o problema é distinguir queda excessiva de calvície. "A queda comum se evidencia com a perda de mais de 120 fios por dia. Isto pode ser perceptível quando a pessoa encontra mais de seis fios no travesseiro ou começa a ver fios sobre o computador ou na comida, por exemplo", explica o médico Valcinir Bedin, Presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo. E continua: "Já a calvície é progressiva, começa normalmente na adolescência ou no começo da fase adulta [por volta dos 20 anos] e se manifesta com uma rarefação no topo da cabeça, sem fios visíveis caindo", afirma o dermatologista, especializado em cabelos.
A etapa seguinte é obter um diagnóstico correto, que só pode ser feito por um especialista e mediante uma série de exames de sangue e, em alguns casos, com biópsia do couro cabeludo. "Um exame clínico não é suficiente para se chegar a um diagnóstico correto", diz Bedin.
Causas da calvície
O que causa o problema pode ter diversas origens, como explica o cirurgião Thiago Bianco Leal, especializado em transplante folicular e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. "Fatores como genética, alterações hormonais, inflamações no couro cabeludo e dietas com baixa proteína têm relação direta com a calvície", afirma o médico.

O segredo para um tratamento de sucesso é não perder tempo. "Existem métodos de cura eficazes e, quanto antes forem feitos, maior a possibilidade de êxito. A maioria das mulheres responde bem a tratamentos orais, um bom médico pode resolver 90% dos casos, sem transplante", afirma Valcinir Bedin. Seja qual for o tratamento, os resultados começam a aparecer a partir de um mês depois.
"Meu caso era de alopecia androgenética. Optei por tratar com micropigmentação, que resolveria meu problema rápido. A diferença de cor entre meu cabelo e o couro cabeludo foi diminuindo e trazendo uma sensação de contentamento. Notei diferença já na primeira aplicação e, a cada sessão, aumentava meu nível de felicidade, assim como minha autoestima, que consegui recuperar", declara a comissária Kátia Leite.
Abaixo, veja os tratamentos e alternativas disponíveis, de acordo com a causa que levou à calvície:
Via oral
- Suplementos nutricionais especiais para o cabelo: não adianta tomar um polivitamínico, o complexo tem de ser específico para os cabelos. As fórmulas, normalmente, contêm sais minerais e cofatores que entram na composição do cabelo, como vitamina B, ferro, zinco e até queratina; e,
- Bloqueadores enzimáticos: as enzimas são catalisadoras --ou seja, aceleram reações químicas orgânicas. No caso dos tratamentos para calvície, elas impedem a transformação de hormônios em outros processos metabólicos que fazem os cabelos cair.
Injetável
Bloqueadores enzimáticos e vitaminas, além de peptídeos, conhecidos como fatores de crescimento, são aplicados no couro cabeludo para evitar a queda dos fios e estimular o nascimento de outros novos.
Eletrônicos
- Desincruste: feito com um aparelho que emite uma pequena corrente elétrica, ele é aplicado com uma gaze e serve para limpar o couro cabeludo;
- Laser: assim como o aparelho de LED, o laser serve para estimular o crescimento dos fios, pois tem ação anti-inflamatória; e,
- Micropigmentação capilar: definitiva, camufla a calvície escurecendo o couro cabeludo por meio da aplicação de pigmentos específicos que produzem a ilusão de maior densidade capilar. O resultado fica bastante natural.
Transplante
Dificilmente, essa será a primeira indicação de tratamento. "A não ser quando já tentamos outros métodos sem resultados. Nunca é um tratamento inicial, com exceção dos casos de cicatrizes, como pós-queimaduras ou radioterapia", declara Bedin.
Thiago Bianco Leal destaca outras situações que podem ser resolvidas com transplante. "Quando há uma transparência evidente, deixando o couro cabeludo à mostra, principalmente na frente que é visível, casos de testa grande, entradas muito pronunciadas e fios muito ralos são algumas delas", declara o médico.
O transplante consiste em remover fios de cabelo de uma área doadora do paciente --geralmente acima da nuca-- e transplantá-los para a região calva, inserindo fio por fio e mantendo preservadas as raízes, claro. "A técnica redistribui o cabelo, de forma geneticamente programada, sobre a área calva, garantindo máxima sobrevida dos enxertos capilares e mínimo trauma na região tratada, conferindo textura e volume aos fios transplantados de forma natural, pois é o próprio cabelo da paciente", explica Dr. Thiago. 
Os fios transplantados vão crescer para sempre com a mesma naturalidade que existia antes da queda. "O procedimento requer anestesia local e pode durar entre sete e nove horas, com baixo risco de complicações", afirma Thiago Leal. "A técnica é minimamente invasiva e geralmente não deixa cicatriz permitindo que o paciente tenha o corte de cabelo que quiser e volte às atividades habituais em poucos dias", finaliza.
Perucas e apliques
O uso de perucas ou apliques também pode ser uma boa escolha. De cada dez mulheres, uma lança mão desse recurso, de acordo com a cabeleireira Nilta Murcelli, que há 50 anos trabalha com perucas, apliques e alongamentos, em São Paulo. Ela explica que, para os casos de perda em um determinado lugar, o mais indicado são os apliques. "Eles são confeccionados para corrigir esse tipo de falha. Assim, a mulher pode levar uma vida normal, com a quantidade de cabelo que deseja, tanto para alongar quanto para dar volume. Com isso, é possível reduzir a ansiedade e levantar a autoestima durante o tratamento", diz a peruqueira.
"E se a calvície for difusa, em todo o couro cabeludo, é possível usar uma peruca discreta com risca de silicone que imita o couro do cabelo ou as perucas em que os cabelos são implantados. Os dois tipos são muito naturais", explica Nilta.
O uso desses acessórios, no entanto, divide a opinião dos médicos. Thiago Bianco Leal diz que as próteses capilares prejudicam o nascimento dos novos fios transplantados, por isso não indica o uso no pós-transplante. "Outro motivo é que, por deixar a região abafada, pode propiciar o aparecimento de inflamações no couro cabeludo e dermatites seborreicas que colaboram para a piora do quadro. As próteses trazem benefícios nos casos extremos, quando o paciente não possui mais área doadora, como os que passam por quimioterapia ou queimadura", diz.
Por segurança, Nilta sugere os apliques que podem ser retirados, e não são fixos como os aplicados com cola ou entrelaçamento. "Existem várias opções que podem ser colocadas com tic-tac, que a cliente põe e retira quando desejar", diz ela. Está aí uma alternativa para arejar a região tratada e evitar tração contínua.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Descubra se você está aplicando a base corretamente

A base é um item essencial para a make perfeita. Por isso, tanto a escolha do produto, que deve ter o tom o mais próximo do da sua pele, quanto à aplicação dele devem ser feitos com muito cuidado.

Listamos alguns erros comuns cometidos pelas mulheres quando o assunto é a base. Se estiver cometendo algum deles, siga nossas instruções e garanta uma pele bonita e uniforme.

Teste

A primeira medida que se deve tomar ao adquirir uma base é testar o seu tom, para saber se aproxima ao máximo do da sua pele.
Entretanto, grande parte das mulheres experimenta um pouco do produto nas costas da mão ou no pulso. De acordo com especialistas, é um erro, pois estas regiões não são expostas ao sol da mesma forma que o rosto. Então, o correto é testar na altura da mandíbula, em torno do nariz e embaixo dos olhos.  

Tipos de pele

Outro erro comum é não escolher o produto que condiz com o seu tipo de pele. Para quem tem a pele oleosa o ideal é comprar base com fórmula mate. Já as mulheres com a pele seca devem usar base líquida. E não se esqueça do acabamento. Peles oleosas precisam de menos pó compacto, enquanto que a pele seca necessita de menos iluminador.

Ferramentas de aplicação
As ferramentas de aplicação servem para ajudá-la a atingir o efeito desejado. Às vezes, na embalagem consta qual ferramenta usar na hora de aplicá-la. Se não constar nenhuma indicação específica, você pode usar esponjas ou pincéis, de acordo com a sua necessidade.

As esponjas proporcionam uma cobertura leve, deixando os poros visíveis. Por isso, são indicadas para quem não tem imperfeições na pele. Já os pincéis proporcionam mais cobertura, deixando a textura bem lisa. Portanto, é indicado para quem tem os poros abertos.

Pescoço

Uma pele perfeita inclui o pescoço. Porém, tem pessoas que se esquece de aplicar base também nessa região, ocasionando em um contraste diferente do rosto, dando sensação de desleixo.
O correto é, quando for se maquiar, aplicar um pouco de base do queixo até o pescoço com a ajuda de uma esponja, dando leves batidinhas.
Corretivo

De acordo com profissionais, não se deve aplicar corretivo antes da base.
Isso porque quando for se maquiar, a base ajuda a espalhar o corretivo, deixando visíveis as imperfeições da pele.
Então, para obter mais cobertura, o ideal é aplicar primeiro a base, deixando o corretivo para depois.