domingo, 30 de novembro de 2014

Mitos e verdades sobre o verão


 / Foto: CanStock
Foto: CanStock
Se você quer ficar atenta a algumas dicas, mitos e verdades em relação à sua pele e o verão, leia esta nossa nova coluna e se prepare bem para a estação do sol 2014/2015:

- MITO: É mito achar que tomar sol entre 7h e 10h da manhã é saudável. O sol nesse horário do dia tem muita radiação ultravioleta A - UVA, que não queima a pele, deixando-a imediatamente vermelha, mas confere um bronzeamento lento e gradual. No entanto os raios UVA são os mais envolvidos com o envelhecimento da pele e com os cânceres de pele, em especial, o melanoma.

- VERDADE: O uso de protetores solares de alto fator de proteção (FPS 60, 90 ou 100) é o mais indicado para serem usados no rosto quando estamos expostos a um sol de lazer (praia ou piscina) ou mesmo para aquelas pessoas portadoras de manchas como o melasma. Quando colocamos o protetor solar, devido à menor quantidade aplicada, em média perdemos 1/3 a metade do FPS do rótulo do produto. Por isso, vale a pena usar um FPS maior do que 30 em várias situações da nossa vida.

- MITO: É mito afirmar que precisamos tomar sol para repormos o nosso estoque de Vitamina D. A principal fonte dessa importante vitamina é realmente o sol, que propicia a conversão dela na sua forma ativa na nossa pele. No entanto não bastam 10 minutos de sol como se preconizava no passado. É preciso tomar sol até que a pele fique avermelhada para que possamos estocar essa vitamina no nosso organismo. Então, esse sol passa a se tornar lesivo para a pele tanto no quesito envelhecimento quanto com o desencadeamento de câncer. A melhor opção, nesse caso então, é tomar gotas, cápsulas ou gomas de Vitamina D diária ou semanalmente.

- VERDADE: Usar perfume antes de se expor ao sol pode provocar manchas na sua pele, que muitas vezes serão de difícil tratamento. Não só o perfume pode manchar ou irritar a pele sob o sol como também a manipulação de frutas cítricas pode causar sérios problemas durante o verão. Fique bem longe de qualquer comida ou bebida que tenha limão quando você for se expuser ao sol. Isso evitará graves queimaduras e manchas na sua pele.

- MITO: É mito acreditarmos que o sol melhora as espinhas e que os protetores solares as pioram. O que ocorre é que o sol, num primeiro momento, deixa a pele mais ressecada, o que nos dá a falsa impressão de que a acne melhorou. Entretanto, com o sol também existe um aumento da transpiração, da produção das glândulas sebáceas e um efeito imunossupressor - diminuindo as defesas da pele e, assim, propiciando uma maior proliferação de bactérias. Por isso, logo após a exposição ao sol, vem um efeito rebote, com piora acentuada da acne e com um maior número de cravos e de espinhas.

- VERDADE: No verão é mais comum termos o aparecimento do herpes labial, que é caracterizado por aquelas vesículas que surgem na região dos lábios ou do nariz. Ele não é exatamente uma doença do verão, mas a exposição intensa da pele à radiação solar é uma das formas de gerar sua erupção, devido a imunossupressão que isso causa, havendo assim uma diminuição da função de barreira cutânea. O herpes, em geral, dura de 5 a 7 dias, mas é doloroso e bastante incômodo, inclusive do ponto de vista social. Portanto, use protetor solar labial ou batom com protetor solar pelo menos com FPS 15 ou mais todas as vezes que você for se expor ao sol.

Algumas ou várias dessas informações poderão lhes deixar aproveitar este verão de forma mais segura e saudável. Esperamos de verdade que vocês possam desfrutar deste verão e estarem totalmente de bem com a vida!

Veja profissões que ajudam a fortalecer a memória após aposentadoria

Existem profissões que, além de trazerem benefícios financeiros ou espirituais imediatos, acabam deixando um legado igualmente estimulante após a aposentadoria.  É o que indica uma pesquisa recente da Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo, na Escócia. Determinadas carreiras, por sua complexidade, ajudam as pessoas a fortalecerem sua memória para o resto da vida.
O estudo, que examinou mais de mil escoceses de 70 anos, sugere que aqueles que desempenharam profissões mais exigentes tiveram melhores resultados em provas mentais que avaliam sua capacidade de retenção de informações.
 
Os participantes do estudo passaram por testes sobre sua memória de dados, velocidade de processamento de informações e habilidade mental, além de preencherem formulários que descreviam suas atividades profissionais.
 
A análise dos resultados mostra que as pessoas que trabalharam como advogados, desenhistas gráficos, gerentes, negociadores, processadores de dados, instrutores e professores obtiveram resultados melhores nas avaliações de memória.
 
Já os piores resultados corresponderam àqueles que assumiram postos como os de operário, encadernador ou que se dedicaram a atividades têxteis.
 

Trabalho 'protege' o cérebro

A teoria sugere que quanto mais estimulante for o ambiente de trabalho, melhores serão as condições para construir uma "reserva cognitiva" que ajude o cérebro a diminuir os efeitos que vêm com o passar dos anos.
 
Os pesquisadores estudaram os resultados de provas realizadas pelos mesmos entrevistados em 1947, quando eles tinham 11 anos de idade. Assim, perceberam a associação entre ter um trabalho estimulante e conservar boa habilidade cognitiva durante a aposentadoria.
 
"Os resultados ajudaram a identificar os tipos de demandas profissionais que ajudam a preservar a memória e as habilidades mentais", disse Alan Gow, que liderou a pesquisa.
 
O médico afirmou que a avaliação do coeficiente intelectual das pessoas aos 11 anos de idade explica 50% das mudanças na habilidade de pensamento que acontecem com o envelhecimento.
 
"Isso quer dizer que é fato que as pessoas com habilidades cognitivas mais altas tendem a trabalhar em profissões complexas. Mas também mostra que trabalhar em ofícios como estes melhora as habilidades mentais", disse Gow.
 

Mudanças no cérebro

Ainda que o estudo não aborde razões biológicas que mostrem por quê certos trabalhos protegem o cérebro, ele traz explicações possíveis sobre como reduzir os danos produzidos com o passar do tempo.
 
Segundo o doutor Simon Ridley, chefe de investigaçõse no Alzheimer's Research, no Reino Unido, este estudo traz mais evidências sobre os fatores que afetam o cérebro quando envelhecemos. "Manter o cérebro ativo ao longo da vida é muito útil, assim como ter diferentes trabalhos também têm um papel importante na habilidade mental das pessoas", comenta.
 
Para Ridley, no entanto, o estudo lança mais evidências sobre a associação entre trabalho e capacidade cognitiva após a aposentadoria do que sobre os efeitos das profissões sobre as pessoas. Neste sentido, a equipe de pesquisa pretende se dedicar a investigar como o estilo de vida e a interação no ambiente de trabalho podem influenciar na memória.

Para jovens, trabalho árduo rende, mas sucesso não é medido com dinheiro

Quem nunca ouviu conselhos dos mais velhos dizendo que o segredo para se chegar ao sucesso na profissão é o trabalho árduo? Pois agora há pesquisas comprovando a sabedoria popular.
De acordo com um estudo realizado com milhares de trabalhadores americanos por Dora Gicheva, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, aqueles que trabalharam pelo menos cinco horas além da jornada habitual, tiveram um aumento de pelo menos 1% no salário anual.
Parece pouco, mas a pesquisa analisa dados consolidados, ou seja, para alguns o aumento pode ter sido maior que isso. E o achado só é válido para quem trabalhou pelo menos 48 horas na semana. Quem trabalhou menos não teve mudança significativa no salário.
Outro fator que chama a atenção no estudo é que sua validade aplica-se aos jovens com educação formal de alto nível, ou seja, principalmente com nível universitário.
A conclusão simples e imediata que pode ser tirada do resultado do estudo é que os jovens não só devem estudar muito, mas trabalhar muito, principalmente no início de carreira. Algo aparentemente óbvio. Será?
O que se tem percebido mais recentemente, pelo menos de maneira informal, é que muitos jovens não só estão descontentes em seguir a carreira corporativa, como querem ter mais qualidade de vida, ou seja, não querem passar os "melhores" anos da vida no trabalho.
Mesmo aqueles que optam pela carreira como empreendedor do próprio negócio não estão dispostos a abrir mão de tudo para focar apenas no negócio. Eles querem autonomia justamente para poder decidir quando, como e com que intensidade vão trabalhar.
Em conversas informais com empreendedores e executivos de sucesso, não só sobre o resultado do estudo, mas sobre a tendência de comportamento dos jovens, não notei unanimidade.
Há aqueles que continuam acreditando fortemente na fórmula educação + trabalho árduo = sucesso, e há alguns que dizem que o mundo mudou e os jovens precisam construir um novo modelo de capitalismo, mais consciente e não só focado no resultado financeiro.
O fato é que a transformação do mercado de trabalho está ocorrendo aos poucos e ninguém sabe, ao certo, o que ocorrerá no longo prazo. Muitos, porém, são enfáticos em afirmar que a equação futura para o sucesso incluirá cada vez mais o altruísmo.
Esse último fator geralmente era o último na lista das realizações dos mais bem-sucedidos, justamente quando tinham tempo para se dedicar aos outros, ou seja, quando o sucesso financeiro já tinha ocorrido em suas vidas.
Hoje, há muitos jovens invertendo a ordem e se dedicando totalmente aos projetos sociais, já em início de carreira. E não parecem estar tão preocupados com grandes ganhos financeiros. Só saberemos se fizeram ou não a escolha certa daqui a alguns anos...
E você, qual equação acredita que seja a mais adequada para a sua carreira? 

Currículo é visto em segundos; evite fotos 'queima filme' e desorganização


O desejo de construir a carreira na empresa dos seus sonhos está nas mãos de um estranho que vai gastar poucos segundos pensando em você.
Essa é a realidade de todo profissional, já que o futuro em uma companhia começa sempre com o simples ato de enviar o currículo para análise.
Então é preciso caprichar: o conteúdo tem de ser enxuto, claro, bem organizado e não pode, jamais, expor o candidato ao ridículo.
"Já recebi currículos com selfies, fotos em baladas e até mesmo com o candidato segurando uma cerveja", afirma Letícia Gomes, analista de RH da Goomark, empresa de comunicação e marketing digital.
O tempo para impressionar um recrutador é muito curto.
"Em até 40 segundos, conseguimos definir o perfil técnico e os principais objetivos profissionais de um candidato", diz Marília Evangelista, consultora da Asap, especializada em recrutamento de executivos.
Segundo pesquisa feita pelo TheLadders, serviço norte-americano de procura de empregos, esse tempo é, em média, de seis segundos.
"Acredito que o número dessa pesquisa seja um pouco exagerado, mas vejo que recrutadores levam, no máximo, de 2 a 3 minutos por currículo", afirma Rodrigo Parisi, diretor da Hays, empresa de recrutamento.
A quantidade de currículos que um recrutador recebe varia de acordo com a empresa e a vaga, mas pode chegar facilmente a centenas.

Conciso e direto

Os recrutadores analisam, principalmente, dois pontos: experiência profissional e formação educacional, nessa ordem.
Os dados que o recrutador presta mais atenção são os lugares em que o candidato trabalhou e o tempo que passou em cada empresa.
Para Letícia Gomes, três é o número máximo de experiências profissionais descritas, podendo ser as últimas ou as que tenham mais relação com aquela vaga.
Marília Evangelista diz que há exceções. "Quando o candidato tem uma carreira longa, é possível colocar mais. Sugiro que a descrição cubra um período de dez anos da vida profissional".
Quatro informações sobre sua experiência são cruciais: nome e breve descrição da empresa, tempo que trabalhou, atividades que desempenhava e resultados obtidos.
"Os resultados não são apenas números. Se eles não podem ser medidos dessa forma, cite projetos importantes de que participou, por exemplo", diz Parisi.
É importante ser conciso, organizar em tópicos e utilizar palavras-chave que tenham ligação com a função.

Formação educacional

Depois de descartar todos os candidatos cuja experiência profissional descrita não interessa, o ponto analisado será a formação.
Graduação, pós e MBAs não podem faltar. Outros cursos relevantes são interessantes, desde que sejam ligados à área da vaga pretendida, afirma Parisi.
No campo de idiomas, use o formato clássico para descrever seu conhecimento: básico, intermediário, avançado e fluente.
Erros comuns no currículo
  • 1
    Informações demais
    As informações têm que ser curtas e precisas, o mínimo possível. Não é necessário elaborar muito, até porque tudo será discutido com mais detalhes em uma eventual entrevista. O currículo tem que ter apenas uma página. Duas, dependendo do caso, é o limite
  • 2
    Fotos ou imagens
    É melhor evitar. Uma foto bem colocada, formal, não será ruim. Mas muitos erram na dose e chegam a colocar fotos em festas ou com bebidas alcoólicas, afirma Letícia Gomes. Parisi diz que é melhor deixar as fotos para vagas em que elas sejam relevantes, como ator ou modelo
  • 3
    Design diferente
    Em empresas que trabalham com a criatividade, como agências de publicidade, enviar um currículo com desenho diferente pode ser um chamariz. Mas o melhor é não inventar. Utilize apenas duas cores e efeitos como negrito, letras maiúsculas, subtítulo, título e sublinhado. "Um currículo muito poluído pode ser descartado pela dificuldade de achar as informações", diz Letícia Gomes
  • 4
    Formato do arquivo
    Envie o arquivo em anexo ao email, de preferência em formato PDF. É o mais fácil para recrutadores abrirem e acessarem, não permite edições e evita problemas de compatibilidade de programas de computador. "Arquivos em Word também não são problemáticos, ainda que o PDF esteja ficando mais comum", afirma Marília Evangelista
  • 5
    Nunca mentir
    O ponto mais importante é garantir que as informações sejam verdadeiras, diz Marília Evangelista. O currículo tem que estar de acordo com o histórico do profissional, até porque os recrutadores podem detectar facilmente as mentiras nas etapas seguintes

Escolher base errada para a pele negra cria aspecto acinzentado; aprenda

Morenas e negras costumam ter dificuldade para escolher a cor certa da maquiagem. A base corretiva e o pó compacto viram grandes inimigos quando o assunto é uniformizar a pele e disfarçar as manchas indesejadas. O erro mais comum é exagerar no produto de tom mais claro e evidenciar as imperfeições. "As mulheres têm o costume de testar a base no antebraço e isso é errado. Produtos para o rosto devem ser sempre testados no rosto. Só assim você pode ter a certeza de que estará escolhendo a cor certa para seu tom", ensina o maquiador Marcos Costa, consultor da marca Natura.
Para que não haja dúvidas, o maquiador Pablo Weber, que atende no salão Vimax Art Hair e Beauty, em São Paulo, explica que "a base sempre deve ser testada na parte mais escura do rosto, entre a ponta da orelha e o canto da boca". Ao espalhar, se o produto desaparecer e deixar o resultado natural, sem aspecto acinzentado, é porque você acertou na escolha.
Para quem tem mais experiência no assunto, ainda é possível usar duas cores misturadas, de preferência com as bases líquidas, para encontrar um tom ainda mais próximo da realidade. "A maioria das negras e morenas tem a pele com fundo amarelado, o que facilita na hora de fazer as famosas misturas. Coloque quantidades iguais de uma base clara e outra mais escura, sempre aproximadas de seu tom de pele", ensina o profissional.
O pó compacto pode, e deve, ser utilizado pelas mulheres de pele negra para ajudar na cobertura perfeita. "A dica de escolha da base vale também para o pó, que deve ficar natural. Escolha entre os tons de marrom e bronze", orienta Marcos Costa.